O governador Carlos Brandão anunciou a alta do policial militar Jefferson Castelo Branco, de 36 anos, que foi vítima de um atentado a tiros no último dia 3 de fevereiro, em uma borracharia no bairro Maranhão Novo, em São Luís.
“Visitei hoje o policial Jefferson Castelo Branco, que sofreu atentado próximo ao Shopping da Ilha, e acabou de receber alta. Os envolvidos no ataque já estão todos presos. Estiveram comigo o comandante-geral da PM, Pitágoras Nunes, e o diretor-geral do Hospital Carlos Macieira, Dr. Edilson Medeiros, que acompanharam o caso de perto e deram total apoio à família nos últimos dias. Que tenha uma boa recuperação”, publicou o governador.
O PM recebe alta seis dias após ser baleado enquanto estava em uma borracharia próxima ao Shopping da Ilha, em São Luís, e foi surpreendido por dois bandidos em uma motocicleta.
Prisão dos suspeitos
Na quarta-feira (5), os dois homens suspeitos de tentar assassinar o policial militar foram presos em uma área de matagal no Sítio Santa Eulália, próximo à Via Expressa, em São Luís.
Um terceiro suspeito foi detido no bairro do Barreto por estar em posse da arma usada no crime.
Detalhes da ocorrência
Os detidos foram apresentados na Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP). Entre os presos estão:
Francisco Kauan Brito de Sousa, 22 anos: Cumpria pena em regime semiaberto e, segundo a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), foi o autor dos disparos contra o policial.
Gleidson Alves Pereira, 22 anos, conhecido como “Bololô”: Pilotava a motocicleta durante o crime e também estava em regime semiaberto.
Adalberto Alves de Jesus Júnior, 27 anos: Encontrado com a arma de fogo que teria sido utilizada no ataque.
Captura e apreensão
O coronel Roberto Filho, comandante do Policiamento Metropolitano, informou que Francisco Kauan e Gleidson foram capturados em uma área de difícil acesso no Sítio Santa Eulália. Após a prisão, eles indicaram à polícia o local onde a arma estava escondida.
Na residência no bairro do Barreto, Adalberto Alves recebeu os policiais a tiros, sendo baleado no pé direito antes de ser preso.
Com Adalberto, foi apreendido um revólver calibre 38 com cinco munições, das quais três estavam intactas. A arma é apontada como a mesma usada para balear o soldado Jefferson.
Investigação
A Polícia Civil do Maranhão ainda investiga a motivação do crime, trabalhando com a hipótese de tentativa de latrocínio (roubo que resulta em morte).
O policial militar Jefferson Castelo Branco Diniz segue internado, mas, de acordo com o último boletim médico, seu quadro apresenta evolução positiva e ele já respira sem auxílio de aparelhos.