O Último Azul, novo filme de Gabriel Mascaro (Boi Neon, Divino Amor), foi um dos destaques da 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, conquistando o Urso de Prata, segunda premiação mais importante do evento.
Além do reconhecimento oficial, o longa-metragem recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico e a premiação dos leitores do “Berliner Morgenpost“, consolidando seu impacto tanto na crítica especializada quanto no público.
A Distopia Amazônica de “O Último Azul”
O filme apresenta uma narrativa ambientada em um futuro próximo na Amazônia, onde o governo adota medidas radicais, como a transferência compulsória de idosos para colônias isoladas, sob a justificativa de oferecer uma “vida melhor”.
A protagonista, Tereza, interpretada por Denise Weinberg, se vê diante de um sistema opressor e embarca em uma jornada pessoal para realizar um último desejo.
A obra combina uma estética inovadora com discussões sobre autonomia, envelhecimento e resistência, criando um universo que reflete dilemas sociais contemporâneos. No elenco, além de Weinberg, estão Rodrigo Santoro, Adanilo, Miriam Socarrás e Rosa Malagueta.
Com essa nova conquista, O Último Azul reforça a relevância do cinema brasileiro no cenário internacional, reafirmando sua capacidade de unir impacto visual e narrativo para dialogar com diferentes públicos.
