O Porto do Itaqui reafirmou sua posição estratégica no setor logístico ao realizar mais uma operação de grande porte. Dessa vez, a movimentação envolveu os equipamentos da primeira sonda própria de perfuração da Eneva, consolidando o porto como peça-chave para o desenvolvimento do setor energético no Brasil.
Vindos da Alemanha, os equipamentos chegaram ao Itaqui nesta terça-feira (19), desembarcando do navio BBC Philippines. A carga inclui 25 unidades de grande porte e 12 contêineres, que agora seguem para uma área externa antes de serem transportados ao Complexo Parnaíba, na região do Médio Mearim, onde a sonda será montada e preparada para iniciar a perfuração de poços de gás natural.
Infraestrutura e logística de alto nível
A chegada da sonda reforça o papel do Porto do Itaqui como referência na movimentação de cargas industriais e energéticas. Para o gerente de operações do porto, Adauto Serpa, a operação destaca a versatilidade da estrutura portuária:
“O Itaqui demonstrou mais uma vez sua flexibilidade e eficiência ao receber cargas de projeto da Eneva para a produção de gás natural. Nossa infraestrutura avançada permite atender diversos tipos de operações, impulsionando o desenvolvimento do estado.”
O coordenador de logística da Eneva, João Cavalca, também destacou a importância da parceria entre a empresa e o Porto do Itaqui:
“Já temos um histórico de operações bem-sucedidas, desde a movimentação de carvão. Agora, essa nova etapa reforça ainda mais a conexão estratégica entre Eneva e Itaqui. Em maio, está previsto o terceiro embarque da sonda.”
Tecnologia e sustentabilidade na nova sonda
A sonda, com peso total de 1.300 toneladas, reúne tecnologia de ponta vinda da Alemanha, China e Emirados Árabes. Além da inovação, o equipamento se destaca pelo compromisso ambiental, utilizando até 70% de gás natural na geração de energia, o que reduz emissões e torna a operação mais limpa e sustentável.
Com mais essa operação bem-sucedida, o Porto do Itaqui segue consolidando sua posição como um dos principais hubs logísticos do país, impulsionando o crescimento do setor industrial e energético no Maranhão e no Brasil.
