O curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), no campus de Caxias, recebeu nota 1 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), avaliação do Ministério da Educação que varia de 1 a 5. A pontuação é a mais baixa possível e acende um alerta para o risco de descredenciamento do curso, o que causaria prejuízos educacionais, sociais e econômicos à região.
O deputado estadual Catulé Júnior (PP) chamou atenção para o problema em discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), nesta terça-feira (15). “Essa nota, uma das mais baixas do país, nos traz grande preocupação, porque uma das sanções pode ser até o próprio fechamento do curso. Isso traria um prejuízo absurdo para Caxias e toda a região”, afirmou.
A nota do CPC considera, entre outros critérios, o desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a infraestrutura da instituição e a formação do corpo docente. Após ser procurado por estudantes do curso, Catulé Júnior se reuniu com o reitor da UEMA, Walter Canales, que apresentou um plano de ação para reverter o quadro.
Como medida de apoio, o parlamentar protocolou um requerimento propondo a realização de uma audiência pública com representantes da universidade, do Governo do Estado, da comunidade acadêmica e da sociedade civil para discutir soluções urgentes que garantam a permanência e o fortalecimento do curso.
O presidente da Comissão de Educação da Alema, deputado Arnaldo Melo (PP), declarou apoio à iniciativa e defendeu o engajamento da Assembleia em ações que ajudem a preservar a qualidade do ensino superior no estado.
