Estudante de enfermagem é preso com cocaína avaliada em R$ 3,5 milhões

Acusado levava a droga de Imperatriz para Teresina quando foi abordado.
Estudante de enfermagem é preso com cocaína avaliada em R$ 3,5 milhões
Acusado levava a droga de Imperatriz para Teresina quando foi abordado (Foto: Divulgação / PCPI)

A Justiça do Piauí converteu em prisão preventiva a detenção em flagrante de Leonardo Araújo Meira, 29 anos, estudante de enfermagem preso na última quarta-feira transportando 30 tabletes de cocaína avaliados em R$ 3,5 milhões. A prisão ocorreu durante abordagem no Posto Fiscal da Tabuleta, na entrada sul de Teresina.

Na decisão, o juiz apontou “provas suficientes da materialidade e fortes indícios de autoria” e destacou o risco que a liberdade do acusado representaria à ordem pública. A prisão foi solicitada pelo Ministério Público e concedida de acordo com parecer favorável do órgão.

Segundo informações da Polícia Civil, Leonardo estava a caminho de Teresina vindo de Imperatriz (MA), transportando a droga em três recipientes dentro de um Fiat Pulse. O carro pertence ao pai do estudante, já que o financiamento em seu nome não foi aprovado.

Em depoimento, Leonardo relatou que começou a fazer viagens para transportar entorpecentes há cerca de quatro meses. Ele alegou que o tráfico era uma forma de quitar uma dívida de R$ 4 mil com traficantes, motivada pelo vício em maconha e haxixe. Contou ainda que nunca conheceu pessoalmente os responsáveis. Todas as instruções sobre onde buscar e entregar a droga eram passadas por mensagens de WhatsApp.

Na abordagem, o estudante não esboçou reação e afirmou que aguardava instruções para a entrega da droga quando foi detido. “A pessoa que ia receber ia me mandar o contato de outra pessoa. Eu ainda estava esperando essa mensagem”, declarou.

Leonardo também disse que não sabe a qual facção criminosa a droga pertencia, mas a polícia suspeita que os tabletes de cocaína pertençam ao grupo conhecido como B40, que atua na região de Imperatriz. A investigação segue sob responsabilidade do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).