Caixa já opera linha para o Minha Casa, Minha Vida com imóveis de até R$ 500 mil

Novo modelo de financiamento habitacional é voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil mensais.
Caixa já opera linha para o Minha Casa, Minha Vida com imóveis de até R$ 500 mil
Caixa lança linha para classe média com imóveis de até R$ 500 mil do Minha Casa Minha Vida (Foto: José Cruz)

A Caixa Econômica Federal iniciou nesta segunda-feira (5) a oferta de uma nova linha de financiamento habitacional voltada para famílias com renda de até R$ 12 mil mensais, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A nova modalidade, chamada de Classe Média, permite a compra de imóveis de até R$ 500 mil, com prazos de pagamento de até 420 meses (35 anos) e juros nominais de 10% ao ano.

Para imóveis novos, o financiamento pode chegar a 80% do valor do imóvel, independentemente da região do país. No caso de imóveis usados, a cota de financiamento é de 60% nas regiões Sul e Sudeste e também 80% nas demais localidades.


Expansão do acesso ao crédito

A iniciativa tem como objetivo ampliar o alcance do programa habitacional federal, facilitando o acesso ao crédito para famílias de renda intermediária. Segundo o presidente da Caixa, Carlos Vieira, a expectativa é beneficiar cerca de 120 mil famílias ainda em 2025:

“Essa nova modalidade permite que mais brasileiros realizem o sonho da casa própria com condições mais acessíveis”, afirmou.

O modelo é viabilizado pela combinação de recursos do FGTS com verbas próprias dos bancos, e a Caixa — como principal operadora do MCMV — já iniciou as operações sob a nova modalidade.


Novos limites de renda nas faixas tradicionais

O programa Minha Casa, Minha Vida também passou por ajustes nas faixas de renda para outras modalidades. Confira como ficam os novos limites:

  • Faixa 1: até R$ 2.850
  • Faixa 2: de R$ 2.850,01 a R$ 4.700
  • Faixa 3: de R$ 4.700,01 a R$ 8.600

Com a inclusão da Classe Média (até R$ 12 mil), o programa amplia sua abrangência para um público maior, atendendo famílias que até então ficavam fora dos critérios tradicionais do MCMV.

Com informações da Caixa