O rendimento médio domiciliar per capita no Brasil, em 2024, foi de R$ 2.069. Dez estados e o Distrito Federal ficaram acima desse valor, com destaque para São Paulo, que ocupa a segunda posição com R$ 2.662, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Maranhão registrou o menor rendimento, com uma média de R$ 1.077 por pessoa. O estado se mantém na última posição do ranking nacional, enquanto o Distrito Federal lidera com R$ 3.444, valor 3,19 vezes maior.
Ranking dos estados com maior e menor rendimento domiciliar
O rendimento médio domiciliar per capita no Brasil foi de R$ 2.069 em 2024. Dez estados e o Distrito Federal ficaram acima desse valor, com destaque para São Paulo, que ocupa a segunda posição com R$ 2.662.
Confira o ranking dos estados com maior e menor rendimento domiciliar per capita:
Estados com maior rendimento domiciliar per capita:
1️⃣ Distrito Federal – R$ 3.444
2️⃣ São Paulo – R$ 2.662
3️⃣ Rio Grande do Sul – R$ 2.608
4️⃣ Santa Catarina – R$ 2.601
5️⃣ Rio de Janeiro – R$ 2.490
Estados com menor rendimento domiciliar per capita:
📉 23º Alagoas – R$ 1.331
📉 24º Acre – R$ 1.271
📉 25º Amazonas – R$ 1.238
📉 26º Ceará – R$ 1.225
📉 27º Maranhão – R$ 1.077
Por Que o DF tem o maior rendimento do Brasil?
A liderança do Distrito Federal se deve, em grande parte, ao alto número de funcionários públicos que trabalham na capital federal, cujos salários são superiores à média nacional.
Por outro lado, o Maranhão, estado com menor rendimento, enfrenta desafios econômicos relacionados ao desenvolvimento industrial e à geração de empregos bem remunerados.
Como os dados são coletados?
Os números foram divulgados pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O levantamento considera tanto os rendimentos provenientes do trabalho quanto outras fontes, como aposentadorias, pensões e benefícios sociais.
Importância do Rendimento Per Capita
O rendimento domiciliar per capita influencia diretamente a distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), que define a divisão de recursos federais. Esses dados são enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para subsidiar a definição dos repasses.
O IBGE esclarece que esta divulgação não considera a inflação e não permite comparações diretas com anos anteriores. No entanto, a série histórica completa, com valores corrigidos, será divulgada em maio.
Conclusão
O levantamento do IBGE evidencia a desigualdade regional no Brasil, com o Distrito Federal apresentando um rendimento médio mais de três vezes superior ao do Maranhão. Essas informações são consideradas fundamentais para entender a realidade econômica do país e subsidiar políticas públicas voltadas à redução da desigualdade.
Com informações da Agência Brasil