Execução de PM e namorada pode ter sido crime passional

Ex-companheiro da mulher foi encontrado morto horas depois dentro do carro, com a arma ao lado.
Washington Souza e Ariane Barreto morreram em um bar (Foto: Reprodução/Instagram)

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se o ex-marido de Ariane Barreto, morta junto ao cabo da PM Washington Souza da Silva, de 36 anos , foi o autor dos disparos que mataram o casal na madrugada deste sábado (18) em Nova Iguaçu.

Jorge Gutemberg foi encontrado morto com um tiro na cabeça na Rodovia Dutra, no mesmo município.

A principal linha de investigação é de duplo homicídio passional seguido de suicídio. Os investigadores também estão apurando se houve violência doméstica, já que a motivação pode estar relacionada ao fato de Jorge não aceitar o fim do relacionamento e o namoro de Ariane com Washington Souza.

Testemunhas afirmam que Ariane teria traído o ex-marido com o atual namorado. O crime ocorreu em um bar na rua Luís Sobral, em Rancho Novo. Equipes do 20° BPM (Mesquita) isolaram a área para a chegada da Polícia Civil.

O corpo de Jorge foi encontrado dentro de um carro na Dutra, com a arma ao lado.

Parentes reconheceram o corpo no Instituto Médico Legal. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A perícia foi realizada no local e outras diligências estão em andamento.

Washington, lotado no 20º BPM (Mesquita), é o terceiro PM morto no Estado em 2025. Ele deixa um filho.

Em nota, o bar onde o crime ocorreu lamentou o caso e informou que entregou todas as imagens das câmeras de segurança à polícia.