Maranhão entra na rota do monitoramento sísmico com estação instalada em Estreito

Equipamento identifica desde tremores naturais até impactos causados por atividades humanas, como explosões em pedreiras.
Maranhão entra na rota do monitoramento sísmico com estação instalada em Estreito
Maranhão passa a integrar a Rede Sismográfica do Nordeste (Foto: Divulgação)

O Maranhão agora faz parte da Rede Sismográfica do Nordeste. A primeira estação do estado foi instalada no município de Estreito e começa a registrar, em tempo real, qualquer atividade sísmica — de pequenos abalos naturais a vibrações causadas por explosões em pedreiras.

Até então, o estado não tinha equipamentos que permitissem confirmar, com precisão, a ocorrência de tremores. Tudo agora passa a ser monitorado. Se houver vibração fora do normal, os dados são repassados imediatamente para análise das equipes da Defesa Civil.

Além de entender os abalos, o sistema permite avaliar se tremores sentidos por moradores podem estar ligados a riscos em estruturas e construções. A ideia é prevenir danos e apoiar a tomada de decisão em situações de risco.

A estação funciona no campus da Uemasul, com parceria do LabSis/UFRN e apoio da Sema. O Maranhão era o único estado do Nordeste que ainda não tinha cobertura na rede.