O Maranhão encerrou o mês de março com saldo positivo na geração de empregos formais: foram 1.106 novas vagas criadas, resultado de 21.711 admissões contra 20.605 desligamentos. Os dados fazem parte do levantamento mais recente do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (13).
Com esse desempenho, o estado registrou a segunda maior variação relativa de emprego do Nordeste, com crescimento de 0,17% no número de trabalhadores com carteira assinada.
O setor de serviços liderou a geração de novos postos de trabalho, com 907 vínculos criados — destaque para o transporte coletivo rodoviário de passageiros (+235) e a educação superior (+100). O comércio também avançou, com saldo de 441 empregos, sendo os supermercados os principais responsáveis por esse crescimento, com 345 vagas abertas. A construção civil aparece logo atrás, com 336 novos postos formais.
Por outro lado, agropecuária e indústria apresentaram retração. O campo perdeu 443 vagas, impactado principalmente pela queda no cultivo de soja (-216) e na criação de gado de corte (-117). Já na indústria, o saldo foi negativo em 131 vínculos, com destaque para o recuo na produção de adubos e fertilizantes (-83) e em caldeiraria pesada (-61).
No total, o Maranhão chegou a 663.099 trabalhadores com carteira assinada no mês de março, mantendo uma tendência de recuperação do mercado formal no estado.
O levantamento completo, com detalhes sobre os setores, ocupações e perfil dos trabalhadores contratados, pode ser acessado no site do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc): www.imesc.ma.gov.br.
