O Flamengo se prepara para apresentar ao Conselho Deliberativo, no próximo mês, a projeção orçamentária para 2025, estimando receitas de R$ 1,5 bilhão. Dentro desse planejamento, a venda de jogadores será essencial para equilibrar as contas do clube. Entre os nomes com maior potencial de valorização está Wesley, lateral-direito de 21 anos, natural de Açailândia, no Maranhão.
A diretoria rubro-negra traçou uma estratégia de priorizar vendas antes de novas contratações, visando normalizar o fluxo de caixa. No início deste ano, o Flamengo vendeu Fabrício Bruno ao Cruzeiro por R$ 44 milhões e, na sequência, investiu R$ 31 milhões na compra do atacante Juninho. Além disso, Danilo foi contratado sem custos.
Outro movimento importante foi a negociação do meia Carlos Alcaraz com o Everton, da Inglaterra. Emprestado ao clube inglês, o jogador será comprado definitivamente caso cumpra a meta de nove partidas como titular. O valor da transação pode chegar a R$ 132,4 milhões, incluindo bônus.
Wesley, no entanto, é visto como o ativo mais valioso do elenco. O Flamengo já recusou uma proposta de 25 milhões de euros pelo jogador no início do ano e espera receber uma oferta superior na próxima janela de transferências.
O presidente Bap mencionou recentemente, durante uma apresentação ao Conselho Deliberativo, que o clube pode concretizar uma venda de 40 milhões de euros — referência clara ao lateral maranhense.
Desde o fim do ano passado, Wesley tem demonstrado evolução e se consolidado como uma peça importante no elenco rubro-negro. Sua valorização também se reflete na convocação para a Seleção Brasileira. O lateral foi chamado pela primeira vez para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo e pode ser titular no confronto contra a Argentina, nesta terça-feira, no Monumental de Núñez.
A expectativa do Flamengo é que Wesley continue em ascensão, aumentando ainda mais seu valor de mercado e atraindo o interesse de grandes clubes europeus. Se concretizada, sua venda pode se tornar uma das mais lucrativas da história recente do clube.
Com informações de Emanuelle Ribeiro, Letícia Marques e Thiago Lima / GE