Não há sobreviventes após colisão entre avião e helicóptero militar nos EUA

O Bombardier CRJ700 da American Airlines transportava 60 passageiros e quatro tripulantes.
Não há sobreviventes após colisão entre avião e helicóptero militar nos EUA
Colisão entre jato comercial e helicóptero mobilizou socorristas em Washington, D.C. (Foto: AP Photo/Alex Brandon)

Na noite desta quarta-feira (29), um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar em Washington D.C., resultando em um trágico acidente.

A colisão ocorreu por volta das 21h, horário local (23h, horário de Brasília), próximo ao aeroporto Ronald Reagan e sobre o rio Potomac.

Circunstâncias do acidente

O avião, um Bombardier CRJ700 da American Airlines, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. O helicóptero militar, um Sikorsky UH-60 Black Hawk, estava em um voo de treinamento com três soldados a bordo.

A colisão aconteceu quando o avião se aproximava do aeroporto para pousar.

Resgate e condições difíceis

Após a colisão, ambas as aeronaves caíram no rio Potomac, dificultando os trabalhos de busca devido ao frio intenso e aos ventos fortes.

Até o momento, 28 corpos foram resgatados, sendo 27 do avião e um do helicóptero. As operações de resgate enfrentam desafios adicionais devido às placas de gelo no rio. As autoridades disseram que não há sobreviventes.

Investigações e declarações oficiais

As autoridades confirmaram que uma das caixas-pretas do avião foi recuperada no início da manhã. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um comunicado informando que está monitorando a situação e pedindo orações para as vítimas.

A American Airlines confirmou a participação da aeronave no acidente e está cooperando com a investigação conduzida pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). O CEO da companhia, Robert Isom, prometeu fornecer todas as informações necessárias.

Suspensão de voos

Todos os pousos e decolagens no aeroporto Ronald Reagan foram suspensos temporariamente. O aeroporto está localizado a cerca de 6 km do centro de Washington D.C.

Com informações de Wesley Bischoff, Ederson Hising, g1 — São Paulo