O Porto do Itaqui fechou 2024 com um volume de 34 milhões de toneladas movimentadas, consolidando-se como o quarto maior porto público do Brasil e o principal do Norte e Nordeste, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A operação do Itaqui destacou-se como a principal porta de entrada de combustíveis e a maior saída de grãos, especialmente soja, que teve a maior movimentação histórica registrada neste ano.
Desempenho e Crescimento
Apesar de um volume total inferior ao de 2023, o Porto do Itaqui alcançou marcos significativos:
- Soja: 13,74 milhões de toneladas, maior volume já registrado.
- Fertilizantes: 4,0 milhões de toneladas, crescimento de 12%.
- Alumínio: Aumento de 193% nas exportações.
- Outras Cargas: Crescimentos em carvão (+65%), clínquer (+20%), cobre (+11%) e calcário (+19%).
Redução na Movimentação de Milho
A movimentação de milho teve uma queda devido à redução da safra nacional, que registrou 21,4 milhões de toneladas a menos. O aumento do consumo interno e a inauguração da planta da Inpasa em Balsas, que absorveu mais de 1 milhão de toneladas do milho maranhense, resultaram em uma movimentação 3 milhões de toneladas menor em comparação a 2023.
Impacto na Economia Maranhense
O desenvolvimento do Porto do Itaqui reforça seu papel estratégico no crescimento do Maranhão. A inauguração da maior biorrefinaria de etanol de milho da América Latina em Balsas transformou a dinâmica de exportação de milho. A produção local de etanol e farelo de milho fortaleceu cadeias produtivas internas e reduziu custos.
Projeção para 2025
Para 2025, o Porto do Itaqui projeta movimentar 35 milhões de toneladas, impulsionado pela previsão de supersafra de soja e a expansão de outras cargas estratégicas. O compromisso é continuar investindo em eficiência, sustentabilidade e inovação, fortalecendo o papel do porto como o principal do Norte e Nordeste.
