O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís (MA), comemora em 2025 uma década de operações que transformaram o cenário logístico e agroexportador do Brasil. Em 10 anos, o terminal movimentou mais de 84,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja, consolidando-se como um dos principais corredores de exportação do país e referência no escoamento de grãos pelo Arco Norte.
A estrutura e os resultados do Tegram evidenciam um modelo de negócios inovador, resultado da união estratégica entre quatro empresas – Viterra, TCN, ALZ e CLI –, com operação totalmente integrada ao Porto do Itaqui. Esse modelo permitiu ganhos significativos de eficiência e custo logístico, com impactos diretos na competitividade do agronegócio brasileiro.
“O crescimento do Tegram impulsiona o desenvolvimento do Porto do Itaqui e do Maranhão. Sempre trabalhamos de forma alinhada para evoluir juntos”, afirma Hibernon Marinho, diretor de operações do Porto do Itaqui.
📍 Do projeto à liderança: como o Tegram virou um divisor de águas para o agronegócio
Antes do Tegram, produtores do Norte e Centro-Oeste enfrentavam longas e caras rotas até portos do Sul e Sudeste. A inauguração do terminal, em 2015, abriu uma nova rota estratégica, mais próxima dos polos produtivos do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), reduzindo custos e aumentando a eficiência da cadeia logística.
“O mercado estava apreensivo no início. Mas quando o Tegram se tornou realidade, a carga apareceu e a transformação foi imediata”, relembra Marinho.
Segundo Ellen Brissac, gerente de Contratos e Arrendamentos do Porto do Itaqui e uma das responsáveis pela implantação do terminal, o projeto foi desenhado para atender a uma demanda real do setor agrícola: mais capacidade de armazenamento e escoamento com custos competitivos.
“Dos vários projetos dos quais participei, este é um dos que mais me orgulho”, destaca.
📊 Números que mostram força e futuro
Em 2015, o Tegram movimentou 3,3 milhões de toneladas. Em 2024, esse número saltou para 15,5 milhões, quase cinco vezes mais em menos de 10 anos.
“Nosso sonho era chegar a 10 milhões. Hoje já superamos isso com folga”, comemora Fabrício Salviato, diretor geral do Tegram.
Além da exportação, o terminal gera atualmente cerca de 400 empregos diretos e estimula uma vasta cadeia de serviços indiretos, dinamizando a economia regional e fortalecendo o ecossistema logístico do Maranhão.
🚀 Rumo ao futuro: Tegram mira 24 milhões de toneladas por ano
A história do Tegram é marcada por ciclos de expansão bem-sucedidos. Após as fases de 2015 e 2018, o terminal entra agora, em 2025, na terceira etapa de ampliação, com expectativa de alcançar capacidade de expedição anual de até 24 milhões de toneladas.
Esse avanço projeta o Maranhão como hub global do agronegócio, com rotas comerciais consolidadas para Estados Unidos, Europa e Ásia, posicionando o Porto do Itaqui como um dos mais eficientes e estratégicos do país.
“O Tegram fortalece a posição estratégica do Porto do Itaqui e do Maranhão no cenário global. Somos protagonistas no agronegócio e referência em eficiência logística”, afirma Salviato.
🌎 Tegram: uma década de resultados, inovação e impacto regional
Mais do que um terminal portuário, o Tegram representa um caso de sucesso em inovação logística, parceria público-privada e desenvolvimento regional. Sua atuação ao longo dos últimos dez anos reconfigurou a geografia da exportação de grãos no Brasil, tornando o Maranhão peça-chave no crescimento sustentável do agronegócio nacional.